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  • Foto do escritorAnna

MEU PRIMEIRO APARTAMENTO

Para o post de hoje, escolhi um dos meus projetos mais importantes, pessoalmente falando: o apartamento onde fui morar, quando saí da casa do meu pai, na região da Liberdade, em São Paulo.



Com as inseguranças, mas também com a determinação, que a maioria das pessoas têm, quando resolvem ser independentes, aluguei um pequeno apartamento e encarei as “contas de gente grande”.

Não dispunha de muito dinheiro – confesso que nunca fui aquela pessoa disciplinada para guardar dinheiro – e estava apreensiva. Conseguiria me manter tranquilamente? Eu não tinha nada, nem geladeira, nem cama... tive que comprar tudo.

Então, a decoração foi acontecendo aos poucos, porém com algum planejamento. Eu sabia o tipo de casa que queria.


Queria uma casa que representasse quem eu era naquela fase. Eu era urbana, adorava São Paulo e como sempre morei em bairros tranquilos, estava muito animada em morar naquela região central, perto da Liberdade, da Av. Paulista, do centro da cidade, perto do metrô!

Eu sempre quis morar perto do metrô. Para quem não mora em São Paulo, saiba que morar perto do metrô é vida, literalmente, pois você ganha muito tempo que antes era gasto no trânsito.



Quem me acompanha pelo Instagram, já deve ter me ouvido falar, que tudo ao nosso redor serve como referência para a decoração: viagens, filmes, restaurantes... Eu nunca me esqueci de um filme do Pedro Almodóvar, acho que era o "De Salto Alto", em que uma das personagens morava em um porão maravilhoso, colorido, inesperado.

Eu sempre fiquei com essas cores almodovarianas na cabeça e isso, me influenciou na hora de compor minha casa, com móveis coloridos e misturas inusitadas.



Escolhi cadeiras de metal, super coloridas, para compor com a mesa de jantar que “herdei” dos meus pais, em madeira escura, maciça.

Verde, amarelo, vermelho, listras, estava tudo lá, misturado, sem medo. Porém, como eu gosto de certo equilíbrio, mantive as paredes em cor clara e neutra para trazer mas aconchego.


Os objetos serviam para decoração, mas também mostravam um pouco da minha personalidade. Havia um violão, um atabaque, baquetas... Isso mostrava uma multi-instrumentista? Na verdade, no meu caso mostrava uma pessoa dispersa, com muitos interesses, que não sabe tocar muito bem nenhum desses instrumentos...e ainda os tem na casa atual!

Enfim, eu poderia escrever linhas e linhas sobre esse apê, pois representa uma fase muito importante da minha vida. Cada cadeirinha nova, cada almofada, cada tapete novo, representava mais do que um item decorativo. Representava uma conquista.



Dei um passo por vez, mas sempre aproveitando a jornada e curtindo aquele momento tão legal que foi montar meu primeiro cantinho. Por isso que costumo dizer também, que não precisamos decorar toda a casa de uma vez.

Hoje, não moro mais lá, moro em Santos. E minha decoração aqui tem um estilo diferente. Sim, porque é outra fase, eu mudei, outras necessidades. E casa é isso: representa o nosso momento.


E sim, tem um pinguim, com cara de maluco, grafitado por mim na geladeira hehehehe... fases.

Até o próximo post!

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